Escolas do Brasil, EUA e Portugal tem a chance de enviar experimento à Estação Espacial Internacional (ISS)
Parceria internacional visa engajar alunos em pesquisa científica e promover educação STEM-ESPACIAL no Brasil, Estados Unidos e Portugal
Space Coast, Estados Unidos – De acordo com um artigo recente publicado pelo The Guardian, o grande desafio na realização de pesquisas no espaço é o custo. O preço do envio de um único experimento para a Estação Espacial Internacional (ISS) e o retorno a terra pode custar cerca de US$ 7,5 milhões, especialmente se incluir o tempo do astronauta. Apesar destes desafios, proporcionar acesso e apoio aos estudantes do ensino fundamental e médio para se envolverem na investigação espacial é crucial para inspirar a nova geração de exploradores espaciais.
Diante disso, a Fundação Michaelis para a Educação Global, em parceria com a KSCIA International Space Academy e a R-Crio, orgulhosamente anuncia a participação de estudantes e educadores brasileiros e portugueses na Missão 19 do Student Spaceflight Experiments Program (SSEP). Este projeto, orientado pela equipe dos EUA, marca o regresso do SSEP ao Brasil e faz a sua estreia em Portugal.
Estudantes que participam do programa de educação espacial do KSCIA terão a oportunidade inédita criarem experimentos científicos com a mentoria de cientistas e pesquisadores brasileiros e americanos.
Ao final do projeto, um dos experimentos será escolhido para ser enviado a Estação Espacial Internacional (ISS). Já em órbita, a pesquisa será executada em microgravidade por um astronauta. Posteriormente, os resultados dos experimentos serão enviados de volta à Terra para análise.
O Student Spaceflight Experiments Program (SSEP) é um programa de educação STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desenvolvido pelo National Center for Earth and Space Science Education (NCESSE) dos EUA. Desde seu lançamento em 2010, em parceria com a Nanoracks e a NASA, o SSEP proporciona a instituições na área do Space Education como o KSCIA, oferecer aos estudantes uma imersão em todas as etapas da pesquisa científica, permitindo que alunos do ensino médio elaborem experimentos para serem operados em microgravidade, por astronautas na ISS.
Sobre o International Journey ISS Expedition
O International Journey ISS Expedition SSEP Missão 19 busca engajar estudantes e educadores com possibilidade de criar experimentos científicos principalmente ligados a área de biotecnologia, que poderão ajudar a humanidade.
Mais de 18 instituições que já possuem em suas grades curriculares as atividades do KSCIA – International Space Academy, centro de pesquisa em educação espacial, também, foram convidadas para participar do projeto. "A educação é o primeiro passo para a mudança. Estamos comprometidos em oferecer a esses jovens a chance de explorarem e se apaixonarem pela ciência espacial," afirma Jefferson Michaelis, diretor de Space Education Engagement da Fundação Michaelis for Global Education.
Detalhes do projeto
Até o dia 28 de agosto de 2024, as escolas inscreveram estudantes matriculados no ciclo de setembro 2024-junho2025. Estes estudantes e educadores, poderão criar uma equipe e dar início ao processo. Em novembro deste ano, uma banca avaliadora será responsável pela escolha de três pesquisas que serão enviadas para os EUA. Dentre os três projetos enviados, apenas um será escolhido pela banca dos Estados Unidos, e o projeto vencedor, assim como o time selecionado, terão a chance de participar de uma conferência científica no Museu Nacional do Ar e Espaço do Smithsonian, em Washington, D.C., no verão de 2025. E na primavera de 2025, a equipe poderá acompanhar de perto no Cabo Canaveral, base do KSCIA, o lançamento do foguete da SpaceX que levara o experimento a ISS.
Este projeto é realizado por meio da colaboração entre a R-Crio, KSCIA – International Space Academy, Fundação Michaelis, e Science Days. Com sede em Campinas, A R-Crio, é uma empresa brasileira de tecnologia celular especializada na criopreservação de células-tronco adultas, contribuindo para a medicina regenerativa e bioengenharia tecidual.
"A R-Crio se dedica a avançar a medicina regenerativa e a bioengenharia tecidual através da criopreservação de células-tronco. Participar deste projeto nos permite não apenas compartilhar nosso conhecimento científico com jovens mentes brilhantes, mas também inspirá-las a explorar novas fronteiras na ciência e tecnologia. Ver esses estudantes brasileiros terem a oportunidade de enviar seus experimentos à Estação Espacial Internacional é uma prova de que o futuro da pesquisa científica está em boas mãos." afirmou Dr. José Ricardo Muniz Ferreira, Presidente da R-Crio.
Para José Carlos Filho, country-manager da América Latina do KSCIA, o projeto vai além de uma parceria internacional. "Nosso objetivo é inspirar a próxima geração de cientistas. Proporcionar a esses estudantes a oportunidade de ver suas ideias ganharem vida no espaço é uma experiência transformadora," comentou um representante do KSCIA.
Importância de estudos em microgravidade
Experimentos em microgravidade são cruciais para a compreensão de diversos processos biológicos e físicos que são influenciados pela gravidade terrestre. Pesquisas e experimentos na Estação Espacial Internacional (ISS) realizadas por astronautas permite que cientistas observem fenômenos de maneiras impossíveis na Terra, como a cristalização de proteínas, o crescimento de células e microrganismos, e o comportamento de fluidos.
Essas pesquisas não apenas avançam nosso conhecimento científico, mas também têm potencial para desenvolver novas tecnologias e tratamentos médicos que beneficiem a humanidade.
Datas Importantes:
Space Coast, Estados Unidos – De acordo com um artigo recente publicado pelo The Guardian, o grande desafio na realização de pesquisas no espaço é o custo. O preço do envio de um único experimento para a Estação Espacial Internacional (ISS) e o retorno a terra pode custar cerca de US$ 7,5 milhões, especialmente se incluir o tempo do astronauta. Apesar destes desafios, proporcionar acesso e apoio aos estudantes do ensino fundamental e médio para se envolverem na investigação espacial é crucial para inspirar a nova geração de exploradores espaciais.
Diante disso, a Fundação Michaelis para a Educação Global, em parceria com a KSCIA International Space Academy e a R-Crio, orgulhosamente anuncia a participação de estudantes e educadores brasileiros e portugueses na Missão 19 do Student Spaceflight Experiments Program (SSEP). Este projeto, orientado pela equipe dos EUA, marca o regresso do SSEP ao Brasil e faz a sua estreia em Portugal.
Estudantes que participam do programa de educação espacial do KSCIA terão a oportunidade inédita criarem experimentos científicos com a mentoria de cientistas e pesquisadores brasileiros e americanos.
Ao final do projeto, um dos experimentos será escolhido para ser enviado a Estação Espacial Internacional (ISS). Já em órbita, a pesquisa será executada em microgravidade por um astronauta. Posteriormente, os resultados dos experimentos serão enviados de volta à Terra para análise.
O Student Spaceflight Experiments Program (SSEP) é um programa de educação STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) desenvolvido pelo National Center for Earth and Space Science Education (NCESSE) dos EUA. Desde seu lançamento em 2010, em parceria com a Nanoracks e a NASA, o SSEP proporciona a instituições na área do Space Education como o KSCIA, oferecer aos estudantes uma imersão em todas as etapas da pesquisa científica, permitindo que alunos do ensino médio elaborem experimentos para serem operados em microgravidade, por astronautas na ISS.
Sobre o International Journey ISS Expedition
O International Journey ISS Expedition SSEP Missão 19 busca engajar estudantes e educadores com possibilidade de criar experimentos científicos principalmente ligados a área de biotecnologia, que poderão ajudar a humanidade.
Mais de 18 instituições que já possuem em suas grades curriculares as atividades do KSCIA – International Space Academy, centro de pesquisa em educação espacial, também, foram convidadas para participar do projeto. "A educação é o primeiro passo para a mudança. Estamos comprometidos em oferecer a esses jovens a chance de explorarem e se apaixonarem pela ciência espacial," afirma Jefferson Michaelis, diretor de Space Education Engagement da Fundação Michaelis for Global Education.
Detalhes do projeto
Até o dia 28 de agosto de 2024, as escolas inscreveram estudantes matriculados no ciclo de setembro 2024-junho2025. Estes estudantes e educadores, poderão criar uma equipe e dar início ao processo. Em novembro deste ano, uma banca avaliadora será responsável pela escolha de três pesquisas que serão enviadas para os EUA. Dentre os três projetos enviados, apenas um será escolhido pela banca dos Estados Unidos, e o projeto vencedor, assim como o time selecionado, terão a chance de participar de uma conferência científica no Museu Nacional do Ar e Espaço do Smithsonian, em Washington, D.C., no verão de 2025. E na primavera de 2025, a equipe poderá acompanhar de perto no Cabo Canaveral, base do KSCIA, o lançamento do foguete da SpaceX que levara o experimento a ISS.
Este projeto é realizado por meio da colaboração entre a R-Crio, KSCIA – International Space Academy, Fundação Michaelis, e Science Days. Com sede em Campinas, A R-Crio, é uma empresa brasileira de tecnologia celular especializada na criopreservação de células-tronco adultas, contribuindo para a medicina regenerativa e bioengenharia tecidual.
"A R-Crio se dedica a avançar a medicina regenerativa e a bioengenharia tecidual através da criopreservação de células-tronco. Participar deste projeto nos permite não apenas compartilhar nosso conhecimento científico com jovens mentes brilhantes, mas também inspirá-las a explorar novas fronteiras na ciência e tecnologia. Ver esses estudantes brasileiros terem a oportunidade de enviar seus experimentos à Estação Espacial Internacional é uma prova de que o futuro da pesquisa científica está em boas mãos." afirmou Dr. José Ricardo Muniz Ferreira, Presidente da R-Crio.
Para José Carlos Filho, country-manager da América Latina do KSCIA, o projeto vai além de uma parceria internacional. "Nosso objetivo é inspirar a próxima geração de cientistas. Proporcionar a esses estudantes a oportunidade de ver suas ideias ganharem vida no espaço é uma experiência transformadora," comentou um representante do KSCIA.
Importância de estudos em microgravidade
Experimentos em microgravidade são cruciais para a compreensão de diversos processos biológicos e físicos que são influenciados pela gravidade terrestre. Pesquisas e experimentos na Estação Espacial Internacional (ISS) realizadas por astronautas permite que cientistas observem fenômenos de maneiras impossíveis na Terra, como a cristalização de proteínas, o crescimento de células e microrganismos, e o comportamento de fluidos.
Essas pesquisas não apenas avançam nosso conhecimento científico, mas também têm potencial para desenvolver novas tecnologias e tratamentos médicos que beneficiem a humanidade.
Datas Importantes:
- Início do Projeto: 3 de setembro de 2024
- Fase de design dos experimentos: 3 de setembro a 5 de novembro de 2024
- Seleção dos experimentos: 20 de dezembro de 2024
- Lançamento para a ISS: Primavera de 2025
- Retorno dos experimentos: 4-6 semanas após o lançamento
- Conferência Científica: junho ou julho de 2025